sexta-feira, 30 de julho de 2010

Tempestade interna.


Quanto mais vejo o tempo passar vejo essa dor não parar de latejar
em minha alma, admito que estou com medo para onde vou com toda
essa dor, ela não tem motivos, não tem nada para que ela existe, mas
penso comigo, o que será tal amargura que me corroi a cada dia? 
Descobri que o amanhã pode ser bom, apesar de ainda ter receio de 
pensar nele estou menos preucupado com algumas coisas, abandonei
alguns medos, mas mesmo assim ainda é latente a forma que os
medos residentes continuam a me assolar. Meu mundo ultimamente é 
bipolar oras... mococromático, oras... o mundo das cores receio que mais 
monocromático que cheio de cores. No meio de uma tempestade me apego
as coisas que amo, as pessoas que amo, me fazem esquecer por um lado do 
que é exatamente esse meu medo e essa minha dor proveniente de um vazio?
talvez mas o que? ou quem pode completar? especulações já os cansei de fazer
mas quero que exclusivamente hoje dormir, deitar a minha cabeça no
travisseiro e esquecer por um breve momento dessa tormenta sem motivos
aparentemente. Hoje passei um dia meio só o que me fez pensar em muitas coisas,
uma delas foi o fim da minha vida, e no que eu irei deixar? Ontem vi um filme,
que me deu duas ótimas lições, uma delas se encontra na frase:
"Se essa fosse a sua ultima noite você estaria satisfeito com o que fez até agora? Se
não se concerte" e a outra foi "Meu pai só me dava atenção quando eu fazia algo ruim, e sabe o que aconteceu? me tornei muito bom em ser ruim" o que pude retirar
dessas frases é que simplesmente ainda não estou satisfeito
com certas coisas, e que o meu melodrama é só pra chamar
atenção e receber um pouco de abrigo nos braços de quem amo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário